Adoçantes são seguros?
Adoçantes são seguros, e isso é amplamente respaldado por estudos científicos. Se você não abre mão do sabor doce, trocar o açúcar de mesa por adoçantes na sua alimentação pode ser uma estratégia inteligente. Essa substituição pode oferecer vários benefícios importantes para a saúde:
- Redução significativa de calorias: Ao trocar o açúcar pelo adoçante, você naturalmente reduz a quantidade de calorias ingeridas, o que pode contribuir para a perda de peso ou para a manutenção de um peso saudável. Esse impacto calórico é especialmente relevante para quem busca controlar a ingestão de açúcar e gordura corporal.
- Controle mais eficaz dos níveis de glicose no sangue: O consumo de adoçantes, em vez de açúcar, é uma excelente opção para quem precisa controlar os níveis de açúcar no sangue, como pessoas com pré-diabetes ou diabetes. Isso ocorre porque adoçantes não provocam os picos glicêmicos que o açúcar causa, ajudando a manter a glicemia mais estável ao longo do dia.
- Melhora na adesão à dieta: Para muitos, manter o sabor doce é crucial para continuar seguindo um plano alimentar saudável. Os adoçantes oferecem essa possibilidade, permitindo que você aproveite doces e bebidas com menos calorias, sem perder o prazer do dulçor. Isso é uma grande vantagem para quem busca uma alimentação equilibrada sem sacrificar o sabor.
O consumo de adoçantes no Brasil
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), cerca de 35% da população brasileira já consome produtos adoçados com adoçantes, como refrigerantes zero ou light. Isso reflete a crescente popularidade desse tipo de produto, principalmente por seu uso ser considerado seguro por órgãos reguladores, como a ANVISA e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mas quanto adoçante é seguro consumir?
É aqui que entra o conceito de Ingestão Diária Aceitável (IDA), um parâmetro estabelecido por cientistas e autoridades de saúde para definir a quantidade máxima de adoçante que uma pessoa pode consumir de forma segura todos os dias, durante toda a vida, sem efeitos adversos.
No caso do aspartame, um dos adoçantes mais estudados no mundo e que oferece um sabor bem próximo ao do açúcar, a IDA é de até 40 mg por quilo de peso corporal. Isso significa que uma pessoa que pesa 60 kg poderia consumir até 2.880 gotas ou 180 sachês por dia. Essas quantidades são muito superiores ao que normalmente seria consumido no dia a dia, mostrando que, na prática, é difícil exceder esse limite de segurança.
Escolha o adoçante ideal para você
Existem diversos tipos de adoçantes no mercado, como sucralose, stevia, xilitol, eritritol e sacarina, cada um com suas características. Alguns deixam um sabor residual, outros são mais naturais ou mais próximos do sabor do açúcar. A melhor maneira de descobrir qual adoçante funciona para você é experimentar diferentes opções e escolher aquele que mais agrada o seu paladar.
Desvendando os mitos
Apesar da segurança amplamente comprovada, muitos mitos cercam o uso de adoçantes. Alguns temem efeitos colaterais ou acreditam que podem prejudicar a saúde a longo prazo. No entanto, as principais entidades de saúde, como a FDA (Food and Drug Administration), a EFSA (European Food Safety Authority) e a OMS, atestam que os adoçantes, quando consumidos dentro dos limites recomendados, são seguros para o consumo humano.
Quer saber mais sobre adoçantes e como eles podem fazer parte de uma dieta equilibrada? A ABIAD preparou um Guia Interativo com todas as informações que você precisa. Confira para tirar todas as suas dúvidas e entender melhor como os adoçantes podem se encaixar no seu estilo de vida!
Apesar de os adoçantes serem seguros e benéficos em muitos casos, é sempre importante lembrar que o consumo moderado é a chave. Quanto menos você depender de adoçantes, melhor, pois a ideia é se acostumar cada vez mais ao sabor natural dos alimentos, reduzindo a necessidade de intensificar o dulçor no dia a dia.
Usar adoçantes com consciência significa entender que eles são uma ferramenta, não uma solução permanente. Portanto, o ideal é utilizá-los como aliados no processo de reeducação alimentar, sempre buscando um equilíbrio que favoreça uma relação saudável com o paladar e o prazer de comer.
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